
A Floresta Amazônica é um laboratório cósmico de invenção de formas de vida e matéria, um ecossistema complexo que guarda uma coleção de memórias e experiências de vida na Terra. Porém, essa grande biodiversidade está atingindo o seu ponto de inflexão. A vida humana e não humana da Floresta é, constantemente, afetada por dinâmicas locais e internacionais. A nova conjuntura do Brasil está flexibilizando a proteção contra o meio ambiente, diminuindo os esforços para combater a extração ilegal de madeira, a pecuária e a mineração. Ao mesmo tempo, o aquecimento global está transformando profundamente os aspectos biofísicos da Amazônia, promovendo uma profunda alteração em suas paisagens.
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COMO A ARTE PODE AJUDAR A DESENVOLVER NOVAS ESTRATÉGIAS PARA A EXPANSÃO DA JUSTIÇA ambiental NO CONTEXTO DA AMAZÔNIA? ⬎
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A natureza é discursivamente construída e as distintas linguagens artísticas e sua longa história de experimentações são importantes ferramentas para a conscientização sobre o meio ambiente e a crise ambiental, fomentando uma série de práticas, materialidades, sensorialidades e discursos que ressignificam a vida e o contexto das aceleradas transformações antropogênicas no planeta.
O Programa Internacional Ecologias Especulativas é voltado para estimular a criação de um novo regime sensível, promovendo narrativas agenciadoras de naturezas/culturas. Coexistir com as diversas formas de vida no campo expandido da Floresta enquanto exercício poético e de expansão da consciência será um estímulo para a criação de linguagens artísticas em diálogo com os desafios do contexto local e global da Amazônia.
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O programação será realizada em agosto de 2023, com curadoria de Lilian Fraiji, participação do filósofo Emanuele Coccia e mediação de especialistas da Amazônia (ativistas, indígena, antropólogos, biólogos e pesquisadores de história natural). É apoiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), pela University of the Arts London e pela Embaixada da França no Brasil.

O programação será realizada em agosto de 2023, com curadoria de Lilian Fraiji, participação do filósofo Emanuele Coccia e mediação de especialistas da Amazônia (ativistas, indígena, antropólogos, biólogos e pesquisadores de história natural). É apoiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), pela University of the Arts London e pela Embaixada da França no Brasil.